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para o exame micológico
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para exame micológico em animais domésticos
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› Coleta de amostras clínicas
para exame micológico
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Orientação
para exame micológico em animais domésticos
Para um bom diagnóstico
laboratorial, a coleta adequada da amostra é fundamental.
É importante observar que a coleta para o exame micológico
é diferente da realizada para o exame parasitológico
de pele.
› A amostra deve consistir
de raspados limpos de escamas dérmicas, de pêlos ou
segmentos de pêlos quebradiços e não de tufos
emaranhados e cheios de crostas, colhidos sem limpeza prévia.
› A área lesionada deve
ser higienizada com água e sabão neutro, o excesso
de pêlos deve ser cortado e a região deve ser desinfectada
com álcool 70 %. Os pêlos devem ser coletados das bordas
da lesão (com auxílio de pinças ou por avulsão
do pelame).
› O material obtido deve ser conservado
em temperatura ambiente até ser encaminhado ao laboratório.
› A solicitação veterinária
deve conter os sinais ou sintomas que motivaram o exame micológico,
como perda de pêlos localizada ou disseminada, descamações,
crostas, e uso ou não de medicações antifúngicas,
locais ou sistêmicas.
A microscopia direta pode revelar
a presença de hifas (nos pêlos, escamas e unhas) e
artroconídios (somente nos pêlos), lembrando que apenas
a presença destes é diagnóstico de dermatofitose.
O diagnóstico definitivo da dermatofitose é a cultura
fúngica, pois possibilita a identificação do
gênero e espécie do fungo. O resultado da cultura pode
ser obtido normalmente entre 10 a 14 dias. Recomendam-se culturas
múltiplas para evitar possível problema de contaminação.
A dermatofitose, embora de prevalência não muito elevada
em cães, é uma importante dermatose por se tratar
de uma zoonose facilmente transmissível. Portanto, diagnóstico
e terapia corretos são fundamentais para o sucesso do seu
tratamento e controle.
Uma dica importante aos clínicos
é quanto ao resultado da cultura: a dermatofitose nos cães
é causada principalmente por fungos dos gêneros Microsporum
e Trichophyton. É comum o isolamento de fungos sapróbios
(contaminantes) nas culturas, como os gêneros Aspergillus,
Alternaria, Penicillium, Mucor, etc.
(que não causam normalmente micoses cutâneas) e, portanto,
a terapia antimicótica, nestes casos, é totalmente
inadequada.
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